RIO - O tempo que passaram como paquitas, elas dizem, foi “tão bom,
bom, bom”, como nos versos de “Fada madrinha”, sucesso musical do grupo,
cujo primeiro disco chegou a vender 800 mil cópias no fim dos anos
1980. Sim, era bom aparecer na televisão. Mas, apesar da desenvoltura
que sempre demonstraram em frente às câmeras, as ex-paquitas Ana Paula
Guimarães, a Catuxa; Tatiana Maranhão, a Paquitita, e Andrezza Cruz, da
geração que já não tinha apelido, se encontraram mesmo por trás delas.
Hoje, as três continuam ligadas à TV, mas em atividades bem diferentes.
Bem que Ana Paula ainda tentou ser atriz. Depois de deixar o dominical “Xuxa” para dar lugar às paquitas da nova geração, atuou em novelas como “Malhação” (1996) e “Pecado capital” (1998), mas logo desistiu da carreira. Resolveu, então, fazer produção teatral. Até receber um convite de Xuxa para ser coach — uma espécie de técnica — das paquitas da turma de 2000. Não parou mais: foi produtora-assistente do show “Só para baixinhos 2” e diretora-assistente do “TV Xuxa” até ser chamada pelo diretor Jorge Fernando para ser assistente de direção de sua peça “Boom”, do filme “Guerra dos Rocha” e de novelas.
— Quando recebi o convite, fui falar com Xuxa e ela disse que, se era a minha vontade, que eu seguisse o meu caminho e fosse feliz — lembra Ana Paula, hoje com 40 anos e duas filhas, uma de 3 e outra de 7 anos. — Eu me podava muito como atriz, não curtia, me criticava quando me via. Não era saudável para mim — avalia ela, que foi paquita em duas fases: de 1987 a 1989 e de 1991 a 1995.
Desde então, Catu, como ainda é conhecida entre amigos, trabalhou do outro lado das câmeras, como assistente de direção, em “Sete pecados” (2007), “Caras & bocas” (2009), “Ti ti ti” (2010) e “O Astro” (2011). Em 2012, foi promovida a diretora com “Guerra dos sexos”. A mudança foi grande. De repente, ela tinha que comandar uma equipe de 130 pessoas e gravar, por dia, 14 cenas em 11 horas. Mas Ana Paula acha que deu conta do recado. Tanto que já está escalada para outros dois trabalhos:
— Vou dirigir um programa de humor para a família, que estreia em dezembro, aos domingos, e estou reservada para uma novela, ambos do núcleo do Jorge Fernando.
A trajetória de Andrezza, que, aos 33 anos, está grávida de oito meses do primeiro filho, Lucas, foi parecida. Ela ficou de 1995 a 2000 como assistente de palco e, quando saiu do “Xuxa Park” para dar vez às paquitas da geração 2000, foi chamada para fazer pesquisas para o DVD “Só para baixinhos”. Depois, seguiu como produtora do “Xuxa no mundo da imaginação”, e acabou ocupando a vaga de Ana Paula como assistente de direção do “TV Xuxa” quando a ex-paquita migrou para a dramaturgia. Em 2011, se tornou uma das diretoras do programa:
— Sempre fui muito aparecida, mas não me sentia mais à vontade diante das câmeras. Foi uma fase muito boa da minha vida, uma baita escola e me deu vontade de aprender mais — diz Andrezza, que acredita que o trio aproveitou as boas oportunidades: — Vestimos a camisa, somos fiéis. Plantamos para colher.
Tatiana foi a que ocupou o posto de paquita por menos tempo — de 1987 a 1991 —, e saiu por vontade própria. Sabia que tinha “vida de princesa”, como ela mesma diz, e que muitas meninas queriam estar em seu lugar. Mas acredita que não se encaixava no mundo artístico:
— O que mais me incomodava era as pessoas prestarem atenção em tudo, na cor da minha unha, como estava o meu cabelo... Nunca soube lidar com isso. E também não tinha o menor traquejo com as câmeras.
Na época do lançamento do filme “Sonho de verão”, estrelado pelas paquitas, Tatiana deixou o “Xou” e virou recepcionista de uma agência de turismo:
— Queria ter uma experiência de trabalho normal. Fiquei por um ano e fiz amizades maravilhosas.
Mas, logo em seguida, ela foi reconvocada. Virou produtora dos shows de Xuxa e, após cursar a faculdade de jornalismo, paga pela “patroa”, virou sua assistente de assessoria de imprensa. Há 10 anos, é a titular.
—Estou feliz com o que faço hoje, principalmente porque sou assessora de Xuxa, que sempre foi carinhosa comigo e com os meus filhos (um de 3 e outro de 12 anos). Eu me sinto realizada profissionalmente e hoje não me imagino fazendo nada além disso.
Bem que Ana Paula ainda tentou ser atriz. Depois de deixar o dominical “Xuxa” para dar lugar às paquitas da nova geração, atuou em novelas como “Malhação” (1996) e “Pecado capital” (1998), mas logo desistiu da carreira. Resolveu, então, fazer produção teatral. Até receber um convite de Xuxa para ser coach — uma espécie de técnica — das paquitas da turma de 2000. Não parou mais: foi produtora-assistente do show “Só para baixinhos 2” e diretora-assistente do “TV Xuxa” até ser chamada pelo diretor Jorge Fernando para ser assistente de direção de sua peça “Boom”, do filme “Guerra dos Rocha” e de novelas.
— Quando recebi o convite, fui falar com Xuxa e ela disse que, se era a minha vontade, que eu seguisse o meu caminho e fosse feliz — lembra Ana Paula, hoje com 40 anos e duas filhas, uma de 3 e outra de 7 anos. — Eu me podava muito como atriz, não curtia, me criticava quando me via. Não era saudável para mim — avalia ela, que foi paquita em duas fases: de 1987 a 1989 e de 1991 a 1995.
Desde então, Catu, como ainda é conhecida entre amigos, trabalhou do outro lado das câmeras, como assistente de direção, em “Sete pecados” (2007), “Caras & bocas” (2009), “Ti ti ti” (2010) e “O Astro” (2011). Em 2012, foi promovida a diretora com “Guerra dos sexos”. A mudança foi grande. De repente, ela tinha que comandar uma equipe de 130 pessoas e gravar, por dia, 14 cenas em 11 horas. Mas Ana Paula acha que deu conta do recado. Tanto que já está escalada para outros dois trabalhos:
— Vou dirigir um programa de humor para a família, que estreia em dezembro, aos domingos, e estou reservada para uma novela, ambos do núcleo do Jorge Fernando.
A trajetória de Andrezza, que, aos 33 anos, está grávida de oito meses do primeiro filho, Lucas, foi parecida. Ela ficou de 1995 a 2000 como assistente de palco e, quando saiu do “Xuxa Park” para dar vez às paquitas da geração 2000, foi chamada para fazer pesquisas para o DVD “Só para baixinhos”. Depois, seguiu como produtora do “Xuxa no mundo da imaginação”, e acabou ocupando a vaga de Ana Paula como assistente de direção do “TV Xuxa” quando a ex-paquita migrou para a dramaturgia. Em 2011, se tornou uma das diretoras do programa:
— Sempre fui muito aparecida, mas não me sentia mais à vontade diante das câmeras. Foi uma fase muito boa da minha vida, uma baita escola e me deu vontade de aprender mais — diz Andrezza, que acredita que o trio aproveitou as boas oportunidades: — Vestimos a camisa, somos fiéis. Plantamos para colher.
Tatiana foi a que ocupou o posto de paquita por menos tempo — de 1987 a 1991 —, e saiu por vontade própria. Sabia que tinha “vida de princesa”, como ela mesma diz, e que muitas meninas queriam estar em seu lugar. Mas acredita que não se encaixava no mundo artístico:
— O que mais me incomodava era as pessoas prestarem atenção em tudo, na cor da minha unha, como estava o meu cabelo... Nunca soube lidar com isso. E também não tinha o menor traquejo com as câmeras.
Na época do lançamento do filme “Sonho de verão”, estrelado pelas paquitas, Tatiana deixou o “Xou” e virou recepcionista de uma agência de turismo:
— Queria ter uma experiência de trabalho normal. Fiquei por um ano e fiz amizades maravilhosas.
Mas, logo em seguida, ela foi reconvocada. Virou produtora dos shows de Xuxa e, após cursar a faculdade de jornalismo, paga pela “patroa”, virou sua assistente de assessoria de imprensa. Há 10 anos, é a titular.
—Estou feliz com o que faço hoje, principalmente porque sou assessora de Xuxa, que sempre foi carinhosa comigo e com os meus filhos (um de 3 e outro de 12 anos). Eu me sinto realizada profissionalmente e hoje não me imagino fazendo nada além disso.
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