Diante do mar de águas cristalinas da paradisíaca Curaçao, no Caribe, Xuxa Meneghel (52)
caminha de biquíni, mostrando- se exuberante e provando que o tempo vem
sendo seu aliado. A serenidade da cena, no entanto, esconde uma certa
apreensão da estrela, que viajou a trabalho.
Com 32 anos de icônica trajetória na TV, sendo 29 deles na Globo, ela
passa a escrever novo capítulo de sua história a partir do dia 17, com a
estreia da atração semanal que leva seu nome, às 22h30, ao vivo, na
Record. “Sinto um misto de ansiedade e nervosismo. O problema é o ‘ao
vivo’. Não estou acostumada, por isso a tensão! Que Hebe Camargo
me mande muita luz, afinal estarei no seu dia e horário”, ressalta,
referindo-se à saudosa diva, falecida em 2012, aos 83 anos. Hebe por
muito tempo comandou programas nas noite de segunda e ganhou da própria
Xuxa o título de primeira e única rainha da TV. Mas quem conversa com a
apresentadora percebe, de imediato, que nada, nem a ansiedade, diminui a
alegria pela volta à televisão após um ano e meio. “Em alguns momentos
me sinto tão plena, que até chego a me assustar”, confidencia.
O carinho do amado, o ator e cantor Junno Andrade (51), e da filha, Sasha (17),
são fundamentais. “Sasha me ajuda, apoia em tudo. E ter Ju ao lado em
qualquer momento e lugar é muito bom”, diz ela, que encontra tempo para
atuar como empreendedora das franquias Casa X e Espaçolaser.
Em paz e bem-humorada, a estrela brinca com os números para falar sobre o
formato da atração. “Terá 30% de inspiração na americana Ellen
Degeneres e 130% de Xuxa”, adianta, salientando que, além de musicais,
entrevistas, concursos, brincadeiras com convidados e interatividade,
promete surpresas. Fãs de todo o País, por exemplo, podem receber sua
visita em casa.
Como define o programa?
É entretenimento. A pessoa está em casa e poderia escolher outra coisa para fazer, mas optou por me ver. Então, no mínimo, preciso fazer com que se sinta bem e se divirta. Há muita coisa hoje pesada em alguns programas, muita guerra, prisão, gente chorando, estimulando a dor das pessoas e tirando proveito disso. Quero fugir dessa linha, a ideia é que seja algo leve.
É entretenimento. A pessoa está em casa e poderia escolher outra coisa para fazer, mas optou por me ver. Então, no mínimo, preciso fazer com que se sinta bem e se divirta. Há muita coisa hoje pesada em alguns programas, muita guerra, prisão, gente chorando, estimulando a dor das pessoas e tirando proveito disso. Quero fugir dessa linha, a ideia é que seja algo leve.
E visualmente, pretende seguir algum estilo?
O boyish. Posso usar jeans e tênis. O fato de ainda sofrer com o problema no meu pé, de não poder abusar do salto, me libera para adotar o estilo mais despojado.
O boyish. Posso usar jeans e tênis. O fato de ainda sofrer com o problema no meu pé, de não poder abusar do salto, me libera para adotar o estilo mais despojado.
Você tem perfil falante. Como administrar isso ao vivo?
Sem possibilidade de imaginar. Acho que nesses 32 anos de TV, só fiz ao vivo seis vezes. Fatos que normalmente não se veriam nos programas que fazia antes podem rolar. Será diferente para mim e para o público, que irá descobrindo essas coisas novas junto comigo.
Sem possibilidade de imaginar. Acho que nesses 32 anos de TV, só fiz ao vivo seis vezes. Fatos que normalmente não se veriam nos programas que fazia antes podem rolar. Será diferente para mim e para o público, que irá descobrindo essas coisas novas junto comigo.
De algum modo você está se reinventando. O novo lhe instiga?
Em tudo. É difícil existir algo que não fiz na TV. Mas posso falar que estrear em uma emissora, com equipe nova e muita gente querendo que me sinta bem é motivador. Há anos não percebia isso. No começo, na Globo, era assim, depois mudou. Espero que esse início de namoro lindo com a Record dure bastante. Me dá vontade de criar e ousar mais. E, mesmo com minha experiência, sei que tenho muito a aprender. Com a internet, ninguém sabe direito o papel da TV e o gostoso é este desafio de tentar descobrir. Mas o que mais desejo, além de agradar o público, é não decepcionar os que investiram em mim na emissora, acreditaram que tenho potencial e me deram esse espaço todo.
Em tudo. É difícil existir algo que não fiz na TV. Mas posso falar que estrear em uma emissora, com equipe nova e muita gente querendo que me sinta bem é motivador. Há anos não percebia isso. No começo, na Globo, era assim, depois mudou. Espero que esse início de namoro lindo com a Record dure bastante. Me dá vontade de criar e ousar mais. E, mesmo com minha experiência, sei que tenho muito a aprender. Com a internet, ninguém sabe direito o papel da TV e o gostoso é este desafio de tentar descobrir. Mas o que mais desejo, além de agradar o público, é não decepcionar os que investiram em mim na emissora, acreditaram que tenho potencial e me deram esse espaço todo.
Como está se sentindo?
Posso dizer que estou muito feliz. Lógico que, para essa felicidade ser completa, minha mãe teria de estar saudável. Outro dia, entrei no cenário novo e queria mostrar a ela. Por segundos, consegui imaginá-la ali sem cadeira de rodas, andando, dando palpite. Se isso acontecesse, pediria a Deus que congelasse o momento.
Posso dizer que estou muito feliz. Lógico que, para essa felicidade ser completa, minha mãe teria de estar saudável. Outro dia, entrei no cenário novo e queria mostrar a ela. Por segundos, consegui imaginá-la ali sem cadeira de rodas, andando, dando palpite. Se isso acontecesse, pediria a Deus que congelasse o momento.
O que é envelhecer bem?
Com saúde. Estar produzindo, fazendo o que gosto, é uma vantagem. O importante é poder colocar a cabeça no travesseiro e pensar: ‘Hoje fiz algo legal para alguém’. Daí você envelhece bem, com paz de espírito, beleza interior e exterior e ninguém tira isso.
Com saúde. Estar produzindo, fazendo o que gosto, é uma vantagem. O importante é poder colocar a cabeça no travesseiro e pensar: ‘Hoje fiz algo legal para alguém’. Daí você envelhece bem, com paz de espírito, beleza interior e exterior e ninguém tira isso.
Você se gosta fisicamente?
Minha pele não é mais a mesma, faço certos movimentos, vejo o braço e constato: a gente perde mesmo o colágeno. Óbvio que gostaria de estar mais magra, com a pele dos 26 anos. Mas isso de nunca estar satisfeito é natural do ser humano, das mulheres, de quem trabalha com a imagem. Na medida do possível, também ajudou o fato de eu ter feito ginástica a vida toda, de nunca ter bebido, fumado ou me drogado.
Minha pele não é mais a mesma, faço certos movimentos, vejo o braço e constato: a gente perde mesmo o colágeno. Óbvio que gostaria de estar mais magra, com a pele dos 26 anos. Mas isso de nunca estar satisfeito é natural do ser humano, das mulheres, de quem trabalha com a imagem. Na medida do possível, também ajudou o fato de eu ter feito ginástica a vida toda, de nunca ter bebido, fumado ou me drogado.
Quando encontra sua dermatologista, qual pedido faz a ela?
Confio muito na Karla Assed, então, apenas pergunto o que ela quer fazer em mim. Só não aceito botox. Quando pus silicone e fiz lipo na barriga, Sasha tinha 2,5 anos. Assim que acordei, a médica disse ter uma surpresa para mim: colocou botox no meu rosto. Fiquei seis meses com a face paralisada. Só mexia do nariz para baixo. Tenho trauma!
Confio muito na Karla Assed, então, apenas pergunto o que ela quer fazer em mim. Só não aceito botox. Quando pus silicone e fiz lipo na barriga, Sasha tinha 2,5 anos. Assim que acordei, a médica disse ter uma surpresa para mim: colocou botox no meu rosto. Fiquei seis meses com a face paralisada. Só mexia do nariz para baixo. Tenho trauma!
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