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XUCHÁ

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

XUXA TRANSFORMA SEU OLHAR EM TOUR À ÁSIA


O tempo foi curto, apesar disso Xuxa Meneghel (48) definiu suas últimas férias como marcantes. Depois de anos escolhendo a Flórida, nos Estados Unidos, como o destino ideal para o descanso da família, a apresentadora resolveu se aventurar por um outro canto do mundo, bem mais exótico e sem um séquito a acompanhando. Em roteiro escolhido juntamente com a filha,Sasha (13), ela percorreu durante dez dias pontos turísticos de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e Bangcoc, capital da Tailândia. Muitas das imagens, algumas registradas pela própria estrela, são mostradas com exclusividade por CARAS. As tradições seculares, as paisagens encantadoras, os templos dourados, e, principalmente, os contrastes impressionaram Xuxa.“Visitar cidades bonitas é sempre fantástico. Mas conhecer lugares históricos e interessantes, com costumes tão diferentes dos nossos, é muito mais. Você sai dali feliz por tudo que teve e tem, por tudo o que viveu e vive. Passamos a dar muito mais valor às coisas”, constatou.Com uma bolsa estilo mochilinha, jeans e camisa, ela passeou como qualquer turista. Ciceroneada por uma guia, visitou o Grand Palace, complexo de suntuosos palácios, edificações e templos budistas de Bangcoc, e o Damnoen Saduak Floating Market, mercado flutuante mais famoso do país, onde se vende desde comidas típicas e frutas a roupas, sedas e souvenirs. “Quis saber tudo sobre a cultural local, como as pessoas vivem, conhecer as feirinhas. Optei também por fazer massagem de rua, não em spa”, contou. Já em Dubai, ela vivenciou emocionante safari no deserto. “Parece que você está dentro de um filme”, descreveu a estrela.




– O que destaca na viagem?
– Me impressionou bastante o contraste que existe em Bangcoc. No mesmo dia, estivemos no Floating Market, onde a gente passeia com um barquinho e vai fazendo compras. As pessoas vivem na margem do rio e vendem de tudo. Isso eu achei bem diferente e fiquei um pouco chocada. Dali partimos para conhecer os templos, as histórias dos Budas, as crenças. Então, primeiro vi as favelas, depois aqueles castelos com paredes folheadas a ouro 14 quilates. Uma miséria e uma riqueza muito grande no mesmo lugar.
– A fé do povo a emocionou?
– Nossa guia nos deu uma verdadeira aula sobre a Tailândia. Ela contou como eles amam seu rei, sua comida, seu povo, sua cultura. Eles são muito agradecidos, têm uma adoração enorme por certos símbolos. E é difícil isso entrar na nossa cabeça. Por exemplo, não é permitido estar a menos de um metro de um monge, se dirigir a ele, principalmente as mulheres. E eu não sabia disso. Quando vi um deles com aquela vestimenta laranjinha, a cabeça raspada, achei o máximo. E fui pedir uma foto. Aí a guia gritou, o monge se assustou, ficou de cabeça baixa e eu não entendi nada. (risos) Depois, ela explicou tudo. Já os  homens podem falar com eles, caso permitam.
– Em Dubai, como viu a situação das mulheres muçulmanas?
– Vi algumas com burcas. Mas como andei mais por lugares turísticos, não percebi muita diferença. Me contaram que no interior isso é muito mais forte. Já na Tailândia, por educação, você não pode entrar nos templos com roupa apertada e nem com o joelho aparecendo. Na entrada, tem até pessoas que alugam roupas.
– Uma loira, de olhos azuis, no deserto. Não foi paquerada por algum xeique?
– Desta vez não. Mas em uma outra viagem à Tunísia, ofereceram por mim quantos camelos eu quisesse e duas Ferraris. Achei que fosse piada, mas não era. (risos)



– Desde quando surgiu a vontade de visitar lugares tão diferentes e mais exóticos?
– Há tempos faço planos. Era jovem e já dizia: ‘Quando tiver filho, vou pegar uma mochila, colocar nas costas e me aventurar, conhecer o mundo.’ Sempre foi um sonho. Geralmente, tinha uma galera grande me acompanhando. Aos poucos, estou desmamando. (risos) Agora, só fui eu, Sasha e uma amiga dela, a Luma. E foi fantástico. A gente viu várias coisas diferentes e aprendeu muito.
– É bom, ao menos uma vez por ano, fazer passeios assim e não ser o centro das atenções?
– Encontrei angolanos, argentinos e poucos brasileiros. Acho que viajar é fazer, ver e conhecer coisas novas. É bom para qualquer pessoa, não só para alguém como eu, que tem certas limitações por causa do assédio. Teve um momento que a nossa guia na Tailândia, que falava sem parar, encontrou uma pessoa e disse: ‘Essa é minha amiga.’ Nisso, um brasileiro gritou: ‘Xuxaaaa!’ E ela perguntou: ‘É seu amigo também?’ E eu disse não, mas ele me conhecia do Brasil, onde eu sou apresentadora de TV. Não foi fácil explicar.
– Qual a maior dificuldade em ser mãe de uma adolescente?
– Minha filha não me dá trabalho em absolutamente nada. É uma menina maravilhosa.
– Acha que ela se encontrou no esporte, já que vem se destacando no vôlei infantil do Flamengo?
– O que eu desejo, seja jogando vôlei ou não, é que ela esteja feliz. E trabalho tranquila, sabendo que vou chegar em casa e ver minha filha estudando. Ela passa a manhã e início da tarde na escola, depois faz as atividades ligadas ao esporte, também piano, violão e balé.
Por ser sua filha, a cobrança em cima dela acaba sendo maior, mesmo no vôlei ou balé?
– O bacana é que ela tem um equilíbrio, não sei se eu teria. Como toda mãe, procuro cabelo em ovo, me preocupo demais. Mas com ela já tenho todos os motivos para relaxar, está tudo indo muito bem. Não adianta questionarem: ‘Será que vai ser a melhor jogadora?’ Não sei. Ela acaba se sobressaindo porque faz tudo com amor. E se cobra muito, quer dar o melhor. O anormal seria ela, por ser minha filha, não estar nem aí.
 



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