O carisma de Xuxa é indiscutível. Ela atrai gente de todas as faixas etárias e níveis sociais. Foi
só aparecer no 12o Fórum de Comandatuba, realizado pelo Grupo de
Líderes Empresariais (Lide) na ilha baiana no fim de abril, que as personalidades presentes fizeram questão de registrar o momento com fotos, vídeos e autógrafos... E a apresentadora gaúcha, de 50 anos, se mostrou atenciosa não só com os fãs, mas também com a imprensa de maneira geral.
O evento contou com a presença de Xuxa, além de CEOs, políticos e outras celebridades, para debater o futuro do País.
Na entrevista, ela fala de assuntos inevitáveis, como a filha, Sasha, o recente namoro com Junno Andrade e a luta da mãe, Alda, contra o mal de Parkinson. Também expõe o orgulho que tem da Fundação Xuxa Meneghel, discute sobre política e comenta a participação no quadro O Que Vi da Vida, do Fantástico, no ano passado, quando revelou que sofreu abuso sexual na infância.
Mas essa não é a única polêmica ligada ao nome da apresentadora: na quarta, foi divulgado trecho do depoimento que deu para a luta judicial que move contra a TV Bandeirantes por exibir fotos do ensaio sensual que fez para uma revista masculina antes de se tornar ícone infantil. “Tenho que provar quase diariamente que o que faço hoje não tem nada a ver com meu passado. Isso foi uma grande decepção para a Sasha. Além de ser mãe, sou o ídolo dela. Ela tem orgulho do meu trabalho. Queria ter sido a primeira pessoa a falar com minha filha sobre as fotos”, afirmou à Justiça.
Como é a mãe Xuxa?
Não sei como é ser mãe de outra criança, mas acho fácil educar a Sasha. Deus me mandou uma filha prontinha. E se perguntar para ela como sou como mãe, tenho certeza de que vai escutar: a melhor do mundo. A verdade mesmo é que a Sasha é especial. Lá estou eu falando que tenho a filha perfeita. Qual o problema nisso? Todo mundo vai pensar que sou metida, porque digo que a minha mãe é a melhor, a minha filha é a melhor, o meu cachorro é mais bonito etc. Eu vou fazer o quê? É a minha opinião.
Como está sua mãe?
A nossa batalha continua a mesma, normal na medida do possível. Só que vou te dizer: se eu fizesse aniversário hoje, o pedido seria para que ela ficasse boa.
Como encara a marcação da mídia e do público sobre o seu namoro como Junno Andrade?
Considero algo normal. Assumi publicamente que estava namorando, pois havia prometido para os meus fãs que, quando estivesse com alguém, abriria o jogo. E como reencontrei o Junno justo na TV, foi outro motivo para que resolvesse falar da relação. Porém, agora, vou parar de comentar o assunto.
Houve um motivo específico para decidir se calar?
As pessoas confundiram as coisas. Acham que terão de acompanhar o namoro como se fosse novela. Não é por aí. Já deu. O problema é que sou muito bocuda. Entro no Facebook, leio as perguntas dos fãs e saio falando, batendo papo. Digo que estou junnando, que fiz isto ou aquilo. Esqueço que a conversa é vista por mais gente.
O evento contou com a presença de Xuxa, além de CEOs, políticos e outras celebridades, para debater o futuro do País.
Na entrevista, ela fala de assuntos inevitáveis, como a filha, Sasha, o recente namoro com Junno Andrade e a luta da mãe, Alda, contra o mal de Parkinson. Também expõe o orgulho que tem da Fundação Xuxa Meneghel, discute sobre política e comenta a participação no quadro O Que Vi da Vida, do Fantástico, no ano passado, quando revelou que sofreu abuso sexual na infância.
Mas essa não é a única polêmica ligada ao nome da apresentadora: na quarta, foi divulgado trecho do depoimento que deu para a luta judicial que move contra a TV Bandeirantes por exibir fotos do ensaio sensual que fez para uma revista masculina antes de se tornar ícone infantil. “Tenho que provar quase diariamente que o que faço hoje não tem nada a ver com meu passado. Isso foi uma grande decepção para a Sasha. Além de ser mãe, sou o ídolo dela. Ela tem orgulho do meu trabalho. Queria ter sido a primeira pessoa a falar com minha filha sobre as fotos”, afirmou à Justiça.
Como é a mãe Xuxa?
Não sei como é ser mãe de outra criança, mas acho fácil educar a Sasha. Deus me mandou uma filha prontinha. E se perguntar para ela como sou como mãe, tenho certeza de que vai escutar: a melhor do mundo. A verdade mesmo é que a Sasha é especial. Lá estou eu falando que tenho a filha perfeita. Qual o problema nisso? Todo mundo vai pensar que sou metida, porque digo que a minha mãe é a melhor, a minha filha é a melhor, o meu cachorro é mais bonito etc. Eu vou fazer o quê? É a minha opinião.
Como está sua mãe?
A nossa batalha continua a mesma, normal na medida do possível. Só que vou te dizer: se eu fizesse aniversário hoje, o pedido seria para que ela ficasse boa.
Como encara a marcação da mídia e do público sobre o seu namoro como Junno Andrade?
Considero algo normal. Assumi publicamente que estava namorando, pois havia prometido para os meus fãs que, quando estivesse com alguém, abriria o jogo. E como reencontrei o Junno justo na TV, foi outro motivo para que resolvesse falar da relação. Porém, agora, vou parar de comentar o assunto.
Houve um motivo específico para decidir se calar?
As pessoas confundiram as coisas. Acham que terão de acompanhar o namoro como se fosse novela. Não é por aí. Já deu. O problema é que sou muito bocuda. Entro no Facebook, leio as perguntas dos fãs e saio falando, batendo papo. Digo que estou junnando, que fiz isto ou aquilo. Esqueço que a conversa é vista por mais gente.
Você completou 50 anos em 27 de março e essa é uma data simbólica. O que sente quando olha para trás?
Fico observando todas as minhas conquistas. Comecei a trabalhar com 16 anos, como modelo, e fiz 30 anos apresentando programas na televisão. Construí uma carreira duradoura, mas, na real, o que me envaidece é a minha fundação. Ela é o contorno do quadro, a cereja do bolo, o papel de presente que deixa tudo mais bonito. Acho que, se não tivesse a fundação, eu não estaria legal. Ia parecer que algo está faltando como artista e pessoa. Às vezes, paro e me pergunto qual é o significado da fundação.
E qual a sua conclusão?
Ela é uma mistura de tudo, porque, se não tivesse a grana que conquistei por meio do meu trabalho e a vontade de ajudar as crianças, nada teria acontecido. Já são 24 anos de fundação. Graças a Deus, estou conseguindo mantê-la. Faz pouco tempo, cerca de três anos, que passei a pedir para as pessoas e as empresas apadrinharem as crianças de que cuidamos. A fundação custa R$ 1,5 milhão por ano e assumi essa despesa sozinha por 21 anos. Quando vai chegando o fim do ano, costumo ficar com muito medo. Penso: será que terei condições de continuar atendendo as crianças? A gente sabe que, de uma hora para outra, as coisas podem mudar para todo mundo, não é? Por isso comecei a pedir parceiros.
Tem quantas pessoas ajudando?
Das 350 crianças, de 13 a 14 anos, 108 estão apadrinhadas. Na minha fundação, também tenho mais 80 adolescentes, de 15 a 17 anos. Ou seja, o suporte que recebemos ainda é pouco. Mas já tem sido ótimo para quem não possuía nada.
A fundação assiste as famílias desses jovens?
Sim. Se nós levarmos isso em consideração, no total, cuidamos de 1.800 pessoas. Oferecemos tratamento psicológico para os pais, porque uma parte deles é alcoólatra, envolvida com prostituição... Como esses problemas refletem nos jovens, lidamos com a família inteira. Quanto tempo separa para o trabalho social?Estou bem engajada na fundação. E sou suspeita para falar sobre ela. Em 24 anos, vi muitas crianças dizerem que devem o que são ao nosso trabalho. Fico feliz demais com isso. As crianças precisam de carinho diariamente, sabe? A fundação está presente não só no Rio de Janeiro. Sua abrangência tem se ampliado por meio de várias campanhas, que se completam.
Entre essas ações, quais são as principais?
Comecei unindo forças com a Rede Não Bata Eduque. Depois, firmei parceria com o programa ViraVida (do Sesi), que tira das ruas as crianças e jovens que se prostituem e arruma empregos para eles. Na sequência, vieram outras campanhas, como a sobre adoção. De todos os projetos, um é especial e luto para que seja transformado em lei: o para as crianças não apanharem mais. Esse é um sonho meu.
Por que colocou essa questão como prioridade?
Em torno de 80% das crianças e jovens que estão nas ruas se prostituindo, se drogando ou roubando sofreram algum tipo de abuso, de violência em casa. E como não aguentaram aquela situação, deixaram seus lares. Chegando às ruas, as maneiras que eles têm para sobreviver costumam ser a venda de drogas, a prostituição, a prática de crimes... Isso é fato. Não fui eu quem criou a estatística. Se nós conseguirmos parar a violência contra o menor, vamos combater vários problemas sociais. Precisamos educar as crianças e adolescentes dando amor, ouvindo, respeitando.
Ao participar do Fórum de Comandatuba, você teve contato com deputados e senadores. Aproveitou para saber como anda a Lei da Palmada (para proibir as pessoas de baterem nas crianças)?
Sim. O Renan Calheiros (presidente do Senado) se comprometeu a agilizar os trâmites. Mas tenho de dizer claramente que, como ninguém vai ganhar dinheiro com a lei, ela está parada no Governo. Parece que os parlamentares querem fazer ajustes, redigir partes do projeto, o que toma tempo. Enquanto isso, as crianças
continuam indefesas. A maioria da população dá palmadas para educar. Nunca apanhei, nem bati em casa. Sei que é desnecessário.
Fico observando todas as minhas conquistas. Comecei a trabalhar com 16 anos, como modelo, e fiz 30 anos apresentando programas na televisão. Construí uma carreira duradoura, mas, na real, o que me envaidece é a minha fundação. Ela é o contorno do quadro, a cereja do bolo, o papel de presente que deixa tudo mais bonito. Acho que, se não tivesse a fundação, eu não estaria legal. Ia parecer que algo está faltando como artista e pessoa. Às vezes, paro e me pergunto qual é o significado da fundação.
E qual a sua conclusão?
Ela é uma mistura de tudo, porque, se não tivesse a grana que conquistei por meio do meu trabalho e a vontade de ajudar as crianças, nada teria acontecido. Já são 24 anos de fundação. Graças a Deus, estou conseguindo mantê-la. Faz pouco tempo, cerca de três anos, que passei a pedir para as pessoas e as empresas apadrinharem as crianças de que cuidamos. A fundação custa R$ 1,5 milhão por ano e assumi essa despesa sozinha por 21 anos. Quando vai chegando o fim do ano, costumo ficar com muito medo. Penso: será que terei condições de continuar atendendo as crianças? A gente sabe que, de uma hora para outra, as coisas podem mudar para todo mundo, não é? Por isso comecei a pedir parceiros.
Tem quantas pessoas ajudando?
Das 350 crianças, de 13 a 14 anos, 108 estão apadrinhadas. Na minha fundação, também tenho mais 80 adolescentes, de 15 a 17 anos. Ou seja, o suporte que recebemos ainda é pouco. Mas já tem sido ótimo para quem não possuía nada.
A fundação assiste as famílias desses jovens?
Sim. Se nós levarmos isso em consideração, no total, cuidamos de 1.800 pessoas. Oferecemos tratamento psicológico para os pais, porque uma parte deles é alcoólatra, envolvida com prostituição... Como esses problemas refletem nos jovens, lidamos com a família inteira. Quanto tempo separa para o trabalho social?Estou bem engajada na fundação. E sou suspeita para falar sobre ela. Em 24 anos, vi muitas crianças dizerem que devem o que são ao nosso trabalho. Fico feliz demais com isso. As crianças precisam de carinho diariamente, sabe? A fundação está presente não só no Rio de Janeiro. Sua abrangência tem se ampliado por meio de várias campanhas, que se completam.
Entre essas ações, quais são as principais?
Comecei unindo forças com a Rede Não Bata Eduque. Depois, firmei parceria com o programa ViraVida (do Sesi), que tira das ruas as crianças e jovens que se prostituem e arruma empregos para eles. Na sequência, vieram outras campanhas, como a sobre adoção. De todos os projetos, um é especial e luto para que seja transformado em lei: o para as crianças não apanharem mais. Esse é um sonho meu.
Por que colocou essa questão como prioridade?
Em torno de 80% das crianças e jovens que estão nas ruas se prostituindo, se drogando ou roubando sofreram algum tipo de abuso, de violência em casa. E como não aguentaram aquela situação, deixaram seus lares. Chegando às ruas, as maneiras que eles têm para sobreviver costumam ser a venda de drogas, a prostituição, a prática de crimes... Isso é fato. Não fui eu quem criou a estatística. Se nós conseguirmos parar a violência contra o menor, vamos combater vários problemas sociais. Precisamos educar as crianças e adolescentes dando amor, ouvindo, respeitando.
Ao participar do Fórum de Comandatuba, você teve contato com deputados e senadores. Aproveitou para saber como anda a Lei da Palmada (para proibir as pessoas de baterem nas crianças)?
Sim. O Renan Calheiros (presidente do Senado) se comprometeu a agilizar os trâmites. Mas tenho de dizer claramente que, como ninguém vai ganhar dinheiro com a lei, ela está parada no Governo. Parece que os parlamentares querem fazer ajustes, redigir partes do projeto, o que toma tempo. Enquanto isso, as crianças
continuam indefesas. A maioria da população dá palmadas para educar. Nunca apanhei, nem bati em casa. Sei que é desnecessário.
Alguma vez cogitou investir em política?
Não. O meu negócio é realmente com as crianças. Em 30 anos como apresentadora, três gerações cresceram comigo. Tenho o carinho, o respeito do público. As pessoas acreditam muito mais em mim como artista do que como política. Sem contar que não tenho preparo para a vida pública. Conseguirei mais conquistas se continuar na TV.
Tem uma opinião formada sobre a postura polêmica do deputado Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos da Câmara?
Acho que Deus o perdoa. Eu não, pois não sou tão grandiosa a ponto de fazer isso. O Marco Feliciano está mais em evidência para criticarmos. Mas há muita coisa errada por aí. Se todos nós uníssemos forças, melhoraríamos o País. Já tiramos um presidente. Por que não podemos mudar a situação atual? Temos bastante força, só que duvidamos dela e perdemos o alcance. No fundo, eu gostaria de fazer bem mais. No entanto, o que me deixa chateada é que, às vezes, participo de ações tão legais e elas acabam sem a devida divulgação. Infelizmente, o que ganha espaço é se eu saio e beijo alguém, porque essa é a foto que vende.
É contra ou a favor da redução da maioridade penal?
Há casos que deveriam ser estudados, pois certos jovens fazem o que é errado por saberem que, como são menores, não pagarão por aquilo. Mas cada situação é uma situação. Não dá para estipular uma regra única. Nós devemos buscar o equilíbrio na vida, só que esse é o maior desafio que existe.
Quais os critérios para associar sua imagem a uma campanha ou produto?
Primeiro, tem que ser algo verdadeiro. Preciso acreditar no que estou vendendo, caso contrário minha cara e meu olhar vão delatar tudo e aquilo, definitivamente, não vai funcionar. Não divulgo cerveja, porque não bebo álcool. Como não fumo e não me drogo, absolutamente, de forma alguma, em hipótese nenhuma vou fazer comercial de cigarro. Mesmo que me pagassem muito dinheiro, não venderia um produto assim. Lembro que, quando aparecia refrigerante no meu programa, deixava claro que era algo que não consumia e
falava o que estava determinado no texto do merchandising.
O que achou da repercussão do depoimento que deu no ano passado para o quadro O Que Vi da Vida, do Fantástico, assumindo que sofreu abuso sexual na infância?
Essa entrevista tem tudo a ver com a minha personalidade ser do jeito que é, com o fato de eu segurar bandeiras e dar voz para as crianças, porque elas, além de terem medo de falar, não são ouvidas. Por causa do quadro, as denúncias de abusos contra menores aumentaram absurdamente no Disque 100. Consegui atingir a minha meta. Dei o depoimento por crer que deveria mostrar que muita gente enfrenta esse tipo de situação. Para você ter ideia, logo após a exibição, uma menininha ligou dizendo que, se a Xuxa teve coragem de se abrir, ela também ia contar que o namorado da avó passava a mão nela. Quer retorno mais importante? Não sei como o público em geral encarou o depoimento, mas tenho consciência de que ajudei muitas pessoas.
Não. O meu negócio é realmente com as crianças. Em 30 anos como apresentadora, três gerações cresceram comigo. Tenho o carinho, o respeito do público. As pessoas acreditam muito mais em mim como artista do que como política. Sem contar que não tenho preparo para a vida pública. Conseguirei mais conquistas se continuar na TV.
Tem uma opinião formada sobre a postura polêmica do deputado Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos da Câmara?
Acho que Deus o perdoa. Eu não, pois não sou tão grandiosa a ponto de fazer isso. O Marco Feliciano está mais em evidência para criticarmos. Mas há muita coisa errada por aí. Se todos nós uníssemos forças, melhoraríamos o País. Já tiramos um presidente. Por que não podemos mudar a situação atual? Temos bastante força, só que duvidamos dela e perdemos o alcance. No fundo, eu gostaria de fazer bem mais. No entanto, o que me deixa chateada é que, às vezes, participo de ações tão legais e elas acabam sem a devida divulgação. Infelizmente, o que ganha espaço é se eu saio e beijo alguém, porque essa é a foto que vende.
É contra ou a favor da redução da maioridade penal?
Há casos que deveriam ser estudados, pois certos jovens fazem o que é errado por saberem que, como são menores, não pagarão por aquilo. Mas cada situação é uma situação. Não dá para estipular uma regra única. Nós devemos buscar o equilíbrio na vida, só que esse é o maior desafio que existe.
Quais os critérios para associar sua imagem a uma campanha ou produto?
Primeiro, tem que ser algo verdadeiro. Preciso acreditar no que estou vendendo, caso contrário minha cara e meu olhar vão delatar tudo e aquilo, definitivamente, não vai funcionar. Não divulgo cerveja, porque não bebo álcool. Como não fumo e não me drogo, absolutamente, de forma alguma, em hipótese nenhuma vou fazer comercial de cigarro. Mesmo que me pagassem muito dinheiro, não venderia um produto assim. Lembro que, quando aparecia refrigerante no meu programa, deixava claro que era algo que não consumia e
falava o que estava determinado no texto do merchandising.
O que achou da repercussão do depoimento que deu no ano passado para o quadro O Que Vi da Vida, do Fantástico, assumindo que sofreu abuso sexual na infância?
Essa entrevista tem tudo a ver com a minha personalidade ser do jeito que é, com o fato de eu segurar bandeiras e dar voz para as crianças, porque elas, além de terem medo de falar, não são ouvidas. Por causa do quadro, as denúncias de abusos contra menores aumentaram absurdamente no Disque 100. Consegui atingir a minha meta. Dei o depoimento por crer que deveria mostrar que muita gente enfrenta esse tipo de situação. Para você ter ideia, logo após a exibição, uma menininha ligou dizendo que, se a Xuxa teve coragem de se abrir, ela também ia contar que o namorado da avó passava a mão nela. Quer retorno mais importante? Não sei como o público em geral encarou o depoimento, mas tenho consciência de que ajudei muitas pessoas.
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