Recordista em capas de CARAS, com 72, Xuxa Meneghel (48) conta que teve os momentos mais significativos de sua vida nos últimos 18 anos retratados nas páginas da revista. O nascimento da filha, Sasha (13), da união com Luciano Szafir (42), que mereceu uma edição especial em 1998, é o preferido da estrela. “É um álbum de família.Uma prova de carinho e respeito comigo, que não fizeram igual até hoje em outro lugar”, afirmou. Por essa relação de confiança, a apresentadora abre sua intimidade para comandar a festa da maioridade da CARAS diante do bolo de Rosely Bonfante. É a primeira vez que ela mostra a casa de 1700m² na Barra, Rio, para um veículo de comunicação. Quem entra na propriedade de três andares, com seis suítes, não se surpreende só com a grandiosidade, mas com o bom gosto da decoração clean e moderna. Impressiona ainda na sala o viveiro de 100m² com palmeiras de 7m, onde habitam soltos a cacatua Bubu e 40 pássaros, como calopsitas e agapornis. “Queria morar no meio do mato, então criei esse espaço”, explicou. A própria casa é ecologicamente correta, com recursos como captação de água da chuva para irrigação e lavagem externa; piso de mármore industrializado e aparelhos de ar condicionado com gás ecológico. Num papo descontraído, cercada pelo yorkshire Dudu e a shitsu Luli, e só interrompido pelos risos estridentes do papagaio Lolo, Xuxa disse que, atualmente, além da filha, a mãe, Alda (75), que sofre de mal de Parkinson, vive com ela. “Colocamos elevador e fizemos um quarto adaptado para suas necessidades. Sempre quis que morasse comigo”, contou.
Bem-humorada, serena e com invejável forma, a estrela não fugiu das perguntas. Ignorando os rumores de que estaria pensando em se aposentar, garantiu que tem muito a fazer e a repercussão dos seus projetos a deixam orgulhosa. O sucesso do DVD XSPB 11, lançado esse ano, é um exemplo. O trabalho, que já rendeu disco de platina triplo pela venda de 120 000 cópias, enfatiza sua preocupação com a questão ambiental: inspirado no tema sustentabilidade, ela viaja pelo planeta mostrando diferentes culturas. Além disso, a apresentadora está cheia de projetos. Em dezembro, faz shows beneficentes, sem a venda de ingressos, dias 3, no Maracanãzinho, Rio, e 22, no Ibirapuera, SP, baseado no XSPB 9 - Natal Mágico. Antes, em 29 de novembro, será homenageada no Prêmio Extra de TV pelos 25 anos de Globo e pela atuação à frente da Fundação Xuxa, mantida há 22 anos em Pedra de Guaratiba. No comando da instituição, ela encabeça campanhas em prol dos menores, como Carinho de Verdade e Não Bata. Eduque! E apesar da agenda profissional lotada, Xuxa não esquece de sua vida pessoal ao falar sobre temas como idade, críticas e homens.
– Como anda o coração?
– Está tranquilo. Pensei que beijaria muito mais na boca este ano, mas não aconteceu.
– Mas pretendentes não devem faltar para você...
– Conheço muita gente. Até deixei algumas pessoas chegarem perto de mim. Comecei a investir, me envolvi, para depois ver que não estão usando camisinha. Acho um absurdo. Isso deveria ser um hábito, como escovar os dentes.
– Um homem bem mais novo teria chance com você?
– Não curto. Imagina eu, com 48, me envolver com jovem de 18, 20. Prefiro um quarentão ou cinqüentão legal, que goste de mim.
– Como vê o passar dos anos?
– Agora estou mais relaxada, não comigo, porque continuo me cuidando, mas com o fato de não ficar me cobrando. Prefiro ter pés de galinha, as marcas que a idade faz no corpo, do que me deformar. Acho que as pessoas estão errando a mão, colocando botox demais, fazendo plástica demais, a ponto de ficar sem expressão. Já avisei aos amigos para nunca me deixarem fazer algo assim.
– Sendo pessoa pública, a cobrança também é maior de fora?
– Nossa profissão é complicada. Somos cruéis com a gente mesmo e os outros, mais ainda. Hoje perguntam por que uso roupa tapada. Quando era nova, tinha corpão, botava perna e barriga de fora. Hoje, não me sinto bem.
– Como é ver Sasha jogando vôlei no Flamengo?
– Como é ver Sasha jogando vôlei no Flamengo?
– Quero que seja feliz. Mas claro que adoro isso. Ainda mais nesta idade, quando estão pensando em sair à noite. Se tem um aniversário para ir, pergunto como vai ser o treino cedo no outro dia. Daí, ela diz que irá, mas ficará meia hora. Ela entende que balada não combina com vida de atleta. Para mim, como mãe, isso é fantástico. Não preciso ficar me preocupando.
– Sente cobrança maior em cima dela por ser sua filha?
– Existe, mas ela tem um equilíbrio impressionante. Não adianta cobrarem. Se ela será a melhor jogadora? Não sei. Mas está se saindo bem, dá o seu melhor.
– Você tem carreira vitoriosa na TV. O que ainda a motiva?
–Já fiz quase de tudo. Então, idealizar uma coisa nova é difícil, e algo que não me exponha, mais complicado ainda. Mas gosto que me desafiem. Roberto Talma (diretor da Globo), por exemplo, me provoca o tempo todo. Por causa dele gravei Garota de Ipanema com Daniel Jobim, para a trilha de Aquele Beijo. Nem eu acreditei (risos). Agora, ele também quer fazer aberturas diferentes para o programa, no estilo Broadway. Esse tipo de coisa faço amarradona.
–Já fiz quase de tudo. Então, idealizar uma coisa nova é difícil, e algo que não me exponha, mais complicado ainda. Mas gosto que me desafiem. Roberto Talma (diretor da Globo), por exemplo, me provoca o tempo todo. Por causa dele gravei Garota de Ipanema com Daniel Jobim, para a trilha de Aquele Beijo. Nem eu acreditei (risos). Agora, ele também quer fazer aberturas diferentes para o programa, no estilo Broadway. Esse tipo de coisa faço amarradona.
– Os discos do XSPB já venderam 8 milhões de cópias. Sentese mais respeitada a partir desse trabalho?
– Quem não gosta de mim não se dá nem ao trabalho de conhecer. Mas queria que vissem. Amadureci. Me cerco hoje dos melhores profissionais. O resultado, no mínimo, tem que ser bom. O disco não sai sem antes passar por pedagogos, professores e psicólogos. A gente faz tudo pensando na criança que está desenvolvendo não só o intelecto, mas o físico também. A ideia é que façam movimentos com as mãos e os pés. Sei que em muitos hospitais, fisioterapeutas usam para estimular os pequenos. Isso não tem preço.
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