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XUCHÁ

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Xuxa faz paralelo de sua história com a de CARAS: "Hoje aprendi a reconhecer os erros" No aniversário de 20 anos da revista, a apresentadora acha o equilíbrio após citar erros e mudar seus valores




 Quando CARAS foi lançada no Brasil, em novembro de 1993, Xuxa Meneghel (50) já era nome emblemático na TV e no showbusiness do País e da América Latina. Mas os últimos 20 anos, época em que a revista tornou-se a número 1 do segmento celebridades, sem dúvidas foram os mais significativos da trajetória da apresentadora. O maior dos acontecimentos, o nascimento da filha, Sasha (15), da união com Luciano Szafir (44), teve todos os momentos retratados em nossas páginas, com destaque para uma edição especial. “Eu sou antes e depois da Sasha. Mudou tudo em minha trajetória com a chegada dela, em todos os sentidos. Hoje, sou uma pessoa que realmente tenho mais o controle da minha vida”, garante. Rainha das capas — com a desta edição, serão 84, em nome do que ela define como relação de confiança —, Xuxa abriu mais uma vez as portas de sua casa de 1.700m2, na Barra, Rio. A intenção é brindar às duas décadas de sucesso da publicação diante do bolo customizado, assinado pela cake designer Rosângela Loureiro (52), com algumas das capas das 1046 edições. “Não sei se faria isso por outro veículo, mas tenho uma história com a CARAS muito forte. O começo foi na Argentina, e aqui no Brasil a revista sempre acompanhou meus momentos mais importantes com bastante carinho. Fui respeitada como pessoa, mãe e profissional. Então, me sinto à vontade quando falo com CARAS”, assegura. Antes das fotos, ao caminhar descalça e usando camisetão pela ampla propriedade de três andares, com seis suítes e decoração clean e moderna, Xuxa surpreende pela simplicidade. Com os lóris Tico e Teco nos ombros e sempre acompanhada de perto pelo fiel yorkshire Dudu, ela entra no viveiro instalado na sala da residência. Em uma área de 100m2, com palmeiras de 7m, habitam soltos cerca de 40 pássaros, como cacatuas, calopsitas e agapornis. A casa onde vive com a filha também ganhou elevador e foi adaptada desde que sua mãe, Alda (76), doente com mal de Parkinson, passou a viver lá. Na entrevista, a estrela faz uma análise de sua história. Ícone de beleza, admite não ser fácil ‘envelhecer’ diante do olhar do público. Mas revela ter encontrado o equilíbrio que tanto necessitava na área profissional assim como na afetiva, neste caso, após o início do namoro de quase um ano com o ator e cantor Junno Andrade (50). “É uma relação madura. Temos grande sintonia, gostos parecidos. É muito louco! Volta e meia a gente se vê falando, ao mesmo tempo, a mesma palavra ou pensando sobre o mesmo assunto”, orgulha-se. Com os êxitos do global TV Xuxa e do projeto audiovisual XSPB, que já vendeu mais de 8 milhões de cópias e chega à 12ª edição com disco de platina, ela só não consegue diminuir muito o ritmo de trabalho. Na sexta-feira, 22, através de sua Fundação, apadrinha a Campanha Trinacional de Combate à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, que reunirá Brasil, Paraguai e Argentina, no 11º Encontro Cultivando Água Boa, em Foz do Iguaçu; dia 26, recepciona o MSC Preziosa, maior transatlântico a visitar o litoral brasileiro, no porto de Santos; em 7 de dezembro, comanda o tradicional show de Natal beneficente no Maracanãzinho, com participações de Anitta (20) e Thiaguinho (30); e no mesmo mês inaugura no Tatuapé, SP, a primeira franquia de seu bufê infantil Casa X.



– Qual a diferença da Xuxa de hoje com a de 20 anos atrás?

– Primeiro, não tinha a Sasha. Lembro de ter feito um aniversário de 30 anos, reunindo 30 amigos. Nossa, era tudo tão diferente, minha cabeça, a minha vida. A maturidade nos faz perceber muitas coisas. Hoje, vejo o quanto errei, a gente acha que está fazendo o melhor, mas depois de um tempo, pensa: ‘nossa, não devia ter feito isso’. É a falta de experiência.



– Poderia citar algum erro?

– Acho que os relacionamentos que tive, se acontecessem agora, seriam de forma diferente. Há 20 anos, não dei o valor que poderia ter dado. Atualmente, vivo uma relação mais madura com o Ju, de muita conversa, com conteúdo.



– Então, o passar dos anos tem trazido só coisas boas?

– Se pudesse escolher ter o corpinho de 23 com a cabeça de hoje, adoraria. Mas como não dá, não troco. Se voltasse com aquele corpo, mas a cabeça da época, estaria hoje fazendo ‘titica’ igual, não estaria valorizando muitas coisas. Aprendi a ouvir, antes não sabia, só falava igual a um trem sem freio. Hoje, consigo ter diálogo com as pessoas. O meu lado infantil permanece forte porque tomo atitudes muito parecidas às de uma criança. Por exemplo, não tenho saco de esperar quando alguém demora muito para falar algo. Só que agora
respiro fundo, não é legal fazer isso com certas pessoas. Já sei colocar mais na balança o que não posso e não devo fazer em algumas ocasiões. Penso assim, tudo é permitido, mas nem tudo me convém. Me pediram para usar vestidos curtos no meu programa, mas não me sinto bem. Falei com a minha figurinista, quero voltar ao meu estilo. Gosto de roupas mais fechadas.
Por mais que as pessoas digam: ‘ah, está legal’, você não pode fazer algo contra o que acredita. A cara é de 50, tem dor aqui e ali ao subir uma escada, mas você não se sente assim. O corpo envelhece, a cabeça, não. Tem que ter cuidado.


– Virar um ícone de beleza na TV por tanto tempo poder ser uma linha tênue?

– As pessoas cobram muito da gente que bota a cara para ser fotografada, que aparece na TV. O envelhecer é uma coisa muito pesada. Eu mesma, folheando a CARAS, já cansei de falar: ‘nossa, como a fulana está velha, feia’ ou ‘essa errou na roupa’. A gente cobra, isso já é do ser humano, mas a pessoa que está lá não se vê dessa maneira. E isso é muito dolorido, às vezes, ela não consegue saber qual seu limite. Eu, além de amigos que me dão toques, vejo isso. Há realmente coisas que não é para usar, falar ou fazer. Não quer dizer que não possa, mas não deveria.


 
– Mas quanto à forma e beleza, você não pode reclamar muito...

– Posso, sim! Tenho espelho em casa, as pessoas cobram, eu também. Mas, como disse, tudo está vindo naturalmente. Não sei se é por ter encontrado alguém aos 50 anos, como o Ju, que me deu mais equilíbrio, ou por ter uma filha de 15 com uma cabeça tão genial. Ela olha para mim e pergunta: ‘você está bem?’ Telefona toda hora, manda videozinhos. Sasha não é só filha, é parceira, amiga. Tenho tudo isso junto hoje em dia. Mas é algo que você só consegue com o tempo, não dá para comprar. E é tão importante ter discernimento, gratidão, admiração, capacidade de ouvir, respeitar as pessoas... Quando se é jovem, exigem que você faça isso, não sai ao natural. É a tal da experiência que traz o equilíbrio. Os valores também vão mudando, você começa a desacelerar. Gosto de ter uma casa grande porque adoro ver meus passarinhos soltos, pegar sol, mas não precisava ser tão enorme. Adoro meu carro grande, mas poderia ter outro menor. Você vai percebendo que não precisa ter tanto para ser feliz.



– Você disse recentemente, inclusive, ter aprendido a lidar com quem não gosta de você...

– É verdade, você aceita mais as coisas. Há poucos dias, postei no Facebook minha opinião sobre as atitudes do Justin Bieber no Brasil e na Argentina. Começou uma briga entre fãs, os meus diziam que os dele estavam falando mal de mim. Pedi que relaxassem, parassem de discutir. Como expus minha opinião, as pessoas também têm o direito de fazer o mesmo.



– Qual análise faz dos 20 anos na companhia de CARAS?

– Amo minha Fundação, ela já está aí este tempo todo com suas conquistas na área social. O meu trabalho também é das coisas mais importantes, afinal são 30 anos de televisão, 28 de Globo. Exponho, às vezes, coisas da minha intimidade, até da mãe, que sempre foi tímida, porque sei que os fãs gostam. E tudo foi sempre mostrado de maneira muito bacana e carinhosa pela publicação. Mas no momento mais significativo de minha história, o nascimento da minha filha, vocês fizeram aquela revistinha rosa. Foi a coisa mais bonita e lúdica que já vi na vida. Sasha vai fazer 20, 30 anos e eu e ela vamos continuar vendo tudo como se fosse um álbum.



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